Por Marcela Ayres e Maria Carolina Marcello
BRASÍLIA (Reuters) - A Câmara dos Deputados analisa desde o início da tarde em primeiro turno a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria um teto para o crescimento dos gastos públicos, em uma sessão marcada por um duelo de requerimentos entre governistas, que tentam acelerar a apreciação da matéria nesta segunda-feira, e a oposição, que tenta obstruir a sessão para adiar a votação.
O primeiro requerimento foi votado antes mesmo do início da análise da PEC e sua aprovação, patrocinada pela base do presidente Michel Temer, permitiu quebrar a necessidade do intervalo de duas sessões entre a aprovação de uma PEC em comissão especial e sua votação em plenário, como previsto no regimento da Casa.
Por falta de quórum, não houve sessão da Câmara na sexta-feira e para conseguir votar a PEC nesta segunda --já que foi aprovada na comissão na última quinta-- a base se articulou para apresentar e aprovar o requerimento. Foram 255 votos a favor, 9 contrários e uma abstenção.
O placar dilatado mostra a força da base governista. Para aprovar a PEC são necessários os votos de 308 deputados e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ao chegar à Casa nesta manhã previu que o governo terá de 360 a 380 votos.
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