Alexandro Martello
Do G1, em Brasília
Sem uma reforma da Previdência Social que contemple regras mais próximas àquelas que vigoram no resto do mundo, as contas públicas brasileiras, que já não estão bem, podem "degringolar" nos próximos anos, segundo avaliação do secretário de Previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano, em entrevista ao G1.
Secretário de Previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano (Foto: Alexandro Martello/G1)
Secretário de Previdência do Ministério da Fazenda,
Marcelo Caetano (Foto: Alexandro Martello/G1)
O governo Michel Temer está prestes a enviar ao Congresso uma proposta de reforma da Previdência Social que prevê, entre outros pontos, a fixação de 65 anos como idade mínima para a aposentadoria.
A intenção era enviar o projeto antes do primeiro turno da eleição municipal deste domingo, mas, por pressão de partidos da base aliada, o texto final só deverá ser encaminhado a deputados e senadores depois da eleição.
De acordo com o secretário, o desarranjo das contas não se dará "de uma hora para a outra" e poderá levar décadas, mas, se não feita uma reforma da Previdência, avalia, inevitavelmente chegará a um ponto crítico.
"Tem um processo de crescimento da despesa previdenciária expressivo, mas não é uma coisa que no ano que vem já vai estourar tudo. Pode degringolar, sim, pode chegar a uma situação crítica, mas pode sempre se ter a alternativa de aumentar tributos", afirmou.
Leia mais em: http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/10/contas-vao-degringolar-sem-reforma-da-previdencia-preve-secretario.html
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