O Ministério do Desenvolvimento Social ordenou o afastamento de servidores do INSS que participaram de alterações cadastrais e da concessão de aposentadoria à ex-presidente Dilma Rousseff em 1º de setembro, um dia depois do impeachment, sem agendamento prévio nos sistemas da Previdência Social, como revelou reportagem de ÉPOCA.
O secretário-executivo da pasta, Alberto Beltrame, determinou à presidência do INSS que abra uma sindicância e um procedimento administrativo disciplinar para apurar as responsabilidades dos funcionários do órgão. Órgãos de controle serão acionados para verificar eventual ilegalidade nas alterações cadastrais da ex-presidente.
Reportagem de ÉPOCA revelou que Carlos Gabas, ex-ministro e servidor de carreira da Previdência, foi pessoalmente a uma agência do INSS em Brasília, um dia depois do impeachment de Dilma, entrou em uma sala reservada com um gerente e acertou a aposentadoria da ex-presidente. Não consta nos sistemas do INSS qualquer agendamento para tratar do benefício. O tempo de espera normal para esse serviço chega a 115 dias no Distrito Federal.
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