Fernando Gimeno.
Olmos (Peru), 24 set (EFE).- A 2.000 metros abaixo dos Andes, o aqueduto mais profundo das Américas leva água para que milhares de hectares de frutas e hortaliças cresçam em uma das regiões mais desérticas e pobres do Peru, cujo desenvolvimento econômico disparará este ano, quando exportar suas primeiras colheitas para a América do Norte e Europa.
O aqueduto, uma das maiores obras de engenharia realizadas no Peru, atravessa 20 quilômetros de cordilheira para desviar as águas do rio Huancabamba até a costa do norte do Peru, onde são utilizadas para regar 43.500 hectares de cultivos em pleno deserto, segundo comprovou a Agência Efe em uma visita ao local.
Assim funciona o projeto de transposição e irrigação de Olmos, 900 quilômetros ao norte de Lima, e que demandou um investimento total de US$ 600 milhões, segundo disse à Efe o diretor de investimentos da empresa concessionária do projeto, a H2Olmos Odebrecht Latinvest, Alfonso Pinillos.
O túnel, idealizado há cerca de 90 anos pelo engenheiro britânico Charles Sutton e concluído em 2012, aliviou o déficit hídrico dos vales secos de Olmos, na região de Lambayeque, onde chove menos de 25 litros por metro quadrado ao ano.
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