Monica Yanakiew - Correspondente da Agência Brasil
O Brasil e mais cinco países latino-americanos manifestaram, nessa quarta-feira (28), preocupação com a forma como o governo venezuelano está lidando com o referendo revogatório - um mecanismo constitucional que permite destituir o presidente Nicolás Maduro antes do fim de seu mandato, em 2019.
A oposição venezuelana acusa a Justiça Eleitoral de tentar dilatar o processo para beneficiar o governo. Se Maduro for derrotado nas urnas este ano, os venezuelanos terão direito a novas eleições presidenciais. Mas se o referendo revogatório for realizado em 2017 e Maduro perder, seu vice assumirá o cargo até 2019.
Os ministros das Relações Exteriores da Argentina (Susana Malcorra), do Brasil (José Serra), do Chile (Heraldo Muñoz), do México (Claudia Ruiz Massieu), do Paraguai (Eladio Loizaga) e do Peru (Ricardo Luna) divulgaram declaração questionando as regras da Justiça Eleitoral venezuelana. Segundo eles, o método anunciado no último dia 21, para reunir as assinaturas de 20% dos eleitores venezuelanos, tem como objetivo "adiar o referendo revogatório até 2017".
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