sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Moro determina análise de bens de Lula apreendidos na Lava Jato

Porta do cofre da agência do Banco do Brasil em São Paulo (Foto: Reprodução)

O juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, determinou nesta sexta-feira (23) que a Secretaria da Presidência da República analise os bens do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – apreendidos durante a 24ª fase da Operação Lava Jato – e que estavam guardados no Banco do Brasil.
A intenção, conforme o juiz, é verificar se os objetos são do acervo pessoal de Lula ou se há itens que deveriam ter sido incorporados ao patrimônio da Presidência da República.

Os advogados de Lula afirmaram que o juiz Sérgio Moro não tem jurisdição sobre o acervo presidencial do ex-presidente.
Disseram que o acervo tem cartas, documentos e presentes recebidos por Lula, no Brasil e no exterior, ao longo de oito anos.

"A decisão agora proferida – determinando a avaliação do acervo – é mais um exemplo dos excessos cometidos por Moro em relação a Lula e reforça a sua suspeição para qualquer julgamento envolvendo o ex-Presidente", diz a nota divulgada pelos defensores.

Após os dois mandatos de Lula, os bens foram retirados do Palácio do Planalto e guardados em um cofre da Agência Líbero Badaró do Banco do Brasil, em São Paulo, por cinco anos sem qualquer custo.

A decisão de Moro é resposta a um pedido do Ministério Público Federal (MPF).




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