sábado, 24 de setembro de 2016

Reflorestamento fica abaixo da meta prevista como legado dos Jogos 2016


Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil
A notícia de que serão plantadas mudas em Deodoro, na zona oeste do Rio de Janeiro, semeadas pelos atletas durante a abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, poderia ser um legado positivo. Mas o reflorestamento previsto fica longe da meta prometida no documento oficial de compromissos para o Comitê Olímpico Internacional (COI) pelo governo do Rio, que envolvia o plantio de 24 milhões de mudas para compensar o impacto ambiental com a Olimpíada e a Paralimpíada, observaram especialistas, em entrevista à Agência Brasil.

“Se, de fato, isso fosse real, mesmo com 30% de mortalidade (das mudas), o que é normal, você teria um acréscimo de flores.a equivalente a 10% da área da cidade. Seria positivo porque só 30% da cidade são considerados área florestal, com algum tipo de vegetação importante”, disse o  coordenador-geral do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (IVIG), do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ), Marcos Freitas. Ele acredita que, na verdade, serão feitas somente pequenas ações. “Não vai ter uma coisa importante em termos de floresta, infelizmente”, disse.

No último dia 21, a prefeitura do Rio de Janeiro plantou 100 mudas da Floresta dos Atletas, no Parque Radical, em Deodoro, preparando o local para receber as 12 mil árvores semeadas pelos atletas na Rio 2016. As sementes estão sendo cultivadas em um horto e serão transplantadas para o Parque Radical, em 2017. O coordenador do IVIG avaliou que as 12 mil mudas “não alteram nada em relação ao reflorestamento no Rio de Janeiro”. Há desânimo dos especialistas nessa área, manifestou.





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