Por Luciano Costa
SÃO PAULO (Reuters) - Uma discussão em andamento sobre a localização de um terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL) da Petrobras no Ceará impossibilita a venda neste momento da unidade ou das termelétricas a ele associadas, disse o presidente da companhia Pedro Parente nesta segunda-feira, ao falar com jornalistas após evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
O governo do Ceará quer que a companhia mude a localização do terminal, mas isso geraria custos, disse Parente.
"De fato, há uma demanda para mudar o atracamento (da unidade)... mas isso tem custos e a discussão que se coloca é como esses custos serão cobertos. Enquanto não há essa definição, não podemos fazer nada, a não ser continuar (a operar os ativos)", afirmou o executivo.
A Reuters antecipou, com base em um documento confidencial, na última sexta-feira, que a Petrobras tem enfrentado problemas com o terminal e uma termelétrica instalados no Ceará.
O documento da petroleira visto pela Reuters apontou que a Secretaria de Infraestrutura do Ceará pretende utilizar para outros fins a área atualmente ocupada pelo terminal de GNL da Petrobras no Porto de Pecém, o que a companhia entende que "pode resultar em desmobilização" da unidade.
Leia mais em: http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKCN11W2FN
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